NA MÍDIA





Antes do teatro existir, já existia a contação de histórias, a tradição herdada por gerações e gerações através da oralidade, a passagem de conhecimento e sabedoria, cujo significado no dialeto tupi-guarani é Arandu. Arandu é um belo, lúdico e delicado espetáculo de contação de histórias sobre lendas amazônicas. Em sua aparente simplicidade reside a magia que nos transporta à floresta amazônica para ouvir uma indígena (Lúcia Morais) nos contar o que ouviu de sua avó na beira do Rio Amazonas. A ancestralidade viva no palco, envolta em poesia visual e cênica, as lendas amazônicas tomando forma, pessoas, árvores, rios e animais sendo imaginados, visões sendo formadas na mente de cada espectador, das crianças aos adultos, todos encantados em uma verdadeira viagem imaginativa e espiritual. Em cena são contadas de forma intimista as lendas amazônicas do dia e da noite, da vitória-régia, do açaí e da fruta amarela. Cada uma com sua beleza e peculiaridade, contadas pela carismática e espirituosa Lúcia Morais, que conduz o público pela floresta e convida ao exercício de vivenciar as histórias. A pesquisa e a direção da peça são assinadas por Adilson Dias. Percebe-se no palco um trabalho muito interessante para incorporar de forma cênica o gestual indígena à contação de histórias e um cuidado muito grande com a pesquisa das lendas e com a pesquisa musical, com a sonoplastia e a iluminação, além de um grande respeito à arte e aos nossos povos originários. Além do talento e da curiosidade que move um grande artista, Adilson Dias tem uma história de vida de superação e busca pelo conhecimento que é uma fonte de inspiração (veja a história de vida de Adilson Dias). É uma honra conhecê-lo. Minhas sinceras homenagens e meus parabéns. 














































Sucesso de público, o espetáculo Arandu – Lendas Amazônicas prorroga as apresentações no CCBB até o dia 20. Dirigido pelo diretor e autor carioca Adilson Dias, a montagem mergulha no universo das lendas amazônicas, onde o índio é o personagem principal. No palco, uma índia vivida pela macapaense Lucia Morais conta histórias da grande floresta em uma viagem imaginária pela nossa ancestralidade indígena. A atriz se inspirou na própria infância ribeirinha e nas histórias contadas por sua avó para compor a personagem. Os espectadores podem assistir a quatro histórias: Lenda do Dia e da Noite, que fala de uma tribo que vivia em agonia por que não havia noite, só havia dia; Lenda da Vitória Régia, a história da guerreira Naiá; A Lenda da Fruta Amarela, que conta a história de um novo fruto que aparece na floresta; e A Lenda do Açaí, sobre a crise de alimentos que assolava uma tribo indígena. A ideia é transpor o público, através de um passeio poético, para as lendas amazônicas de um Brasil que traz na narrativa oral o veículo de perpetuação da cultura (40min). Rec. a partir de 10 anos. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro. Sábado e domingo, 16h. Grátis. Até o dia 20.







 Depois de lotar o teatro no Centro Cultural Banco do Banco com o Espetáculo “Arandu Lendas Amazônicas” durante o mês de abril.  A atriz macapaense Lucia Morais teve a temporada da peça prorrogada da quantidade de publico que procurar ver as lendas amazônicas contadas por ela em cena. O espetáculo tem entrada gratuita, mas a fila já começa a se formar três horas antes da entrega das senhas. As lendas Amazônicas estão em alta no Rio de Janeiro e a moda indígena toma conta da cidade. Para Lucia Morais o sucesso do espetáculo se deve a valorizam de suas origens em cena. Eu falo do que conheço, acredito e tenho orgulho de ser uma artista Tucuju.




Arandu – Lendas Amazônicas estreia no CCBB Rio de Janeiro “Todo dia, era dia de índio”, diz a música de Jorge Benjor. E retomando esta máxima da canção, há cerca de um ano e meio o diretor e autor carioca Adilson Dias vem mergulhando fundo no universo das lendas amazônicas, onde o índio é o personagem principal. Desta pesquisa idealizou o espetáculo “Arandu – Lendas Amazônicas”, que estreia temporada no dia 7 de abril no CCBB Rio de Janeiro, aproveitando o mês que se comemora o Dia do Índio (19). No palco, uma índia vivida pela atriz macapaense Lucia Morais conta histórias da grande floresta em uma viagem imaginária pela nossa ancestralidade indígena. O projeto acontecerá na sala 26, no 4º andar do CCBB, com entrada gratuita e fica em cartaz até o dia 29 de abril. “Arandu” é apresentado e patrocinado pelo Banco do Brasil. Durante 40 minutos os espectadores (adultos e crianças a partir dos 10 anos) assistirão a quatro histórias: “Lenda do dia e da noite”, que fala de uma tribo que vivia em agonia por que não havia noite, só havia dia, “Lenda da vitória régia”, a história da guerreira Naiá, “A Lenda da Fruta Amarela”, que conta a história de um novo fruto que aparece na floresta, e “A lenda do açaí”, sobre a crise de alimentos que assolava uma tribo indígena. A ideia principal é transpor o público, através de um passeio poético, para as lendas amazônicas, a um Brasil ancestral que traz na narrativa oral o veículo de perpetuação da cultura. De acordo com Adilson Dias, o espetáculo é uma contação de histórias com pitada de dramaturgia, bem lúdico e intimista. “Penso em trazer a plateia para viajar no mundo mágico das lendas amazônicas. Eu espero que o público se sinta como se estivesse na beira de um rio ouvindo histórias, do jeito que Lucia me contou que sua avó fazia quando ela era criança”. “Arandu” é interpretado pela atriz Macapaense Lucia Morais que se inspirou na própria infância ribeirinha no interior de Macapá para compor a personagem – Lucia ouvia histórias contadas por sua avó na beira do rio quando era criança. “Conheci Lucia pelo Facebook, me apaixonei pelo trabalho dela com contação de histórias e a proliferação da leitura. Começamos a conversar sobre levar aquilo para o teatro e assim foi nascendo o espetáculo nas nossas cabeças”, diz Adilson. No dialeto tupi-guarani, Arandu significa um misto de sabedoria e conhecimento. E foi a curiosidade por informações que levou Adilson a pesquisar sobre as lendas que permeiam a região amazônica. Lendo o livro “A Queda do Céu” de Davi Kopenawa e Bruce Albert, descobriu muito mais sobre a cultura indígena para compor o espetáculo. Um outro fato que o fez penetrar, mesmo que inconscientemente, nesta seara foi que sua mãe, já falecida, era uma índia. “Minha mãe era índia, curandeira e não sabia ler e escrever. Uma figura indígena na aparência e nos hábitos, então todos a chamavam de ‘Dona Índia”, conta. O projeto abre uma reflexão sobre a importância das tradições orais na formação da cultura brasileira. Há milênios os índios contam histórias (lendas) para explicar sua existência no mundo ou para passar conhecimento e informação. Seja utilizando os fenômenos naturais e a própria natureza como exemplo. Com o passar do tempo as lendas tornaram-se folclore, mas ainda revelam-se um amplo universo de pesquisa e contemplação artística. Este espetáculo marca a volta de Adilson Dias ao CCBB de uma forma positiva, 25 anos depois. Aquele garoto de rua que ficava pelos arredores da Candelária e passava pelo centro cultural para matar a sede, também aproveitava para respirar cultura. Hoje, aos 37 anos, é um artista reconhecido. “Não sei mensurar o quanto sou grato ao CCBB. Tenho uma história com este lugar e, mais que isso, a responsabilidade de saber a importância do mesmo em minha vida e de milhares de pessoas que por ali passaram. De fato, a cultura muda muita coisa. Foi a cultura que mudou a minha vida”, avalia. Adilson Dias É diretor de teatro e artista plástico. Estudou teatro na CAL (Casa das Artes de Laranjeiras) e lecionou teatro no projeto SESI Cidadania do Sistema Firjan durante cinco anos. Em seu currículo somam-se cinco montagens teatrais e três exposições de artes visuais. Seu espetáculo de maior sucesso foi “Outra Paixão” destaque na mídia internacional. Dono de uma linda história de superação, o menino que engraxava sapatos na central do Brasil e andava pela Candelária, entrava no Centro Cultural Banco do Brasil para beber água e ficava apreciando as obras de artes, cresceu! Hoje é uma artista. Adilson Dias viveu parte de sua infância nas ruas do centro do Rio de Janeiro, passando por tudo aquilo que vemos pelos jornais: fome, drogas e violência. Mas encontrou na arte um caminho para mudar de vida.
Fonte: https://www.sopacultural.com/arandu-lendas-amazonicas-estreia-no-ccbb-rio-de-janeiro/








Quem poderia dizer que uma descente indígena que ouvia histórias de sua avó na beira do rio, pudesse encher um teatro? Pois é isso que vem acontecendo no CCBB durante as apresentações de “Arandu Lendas Amazônicas”. Interpretado pela atriz Macapaense Lucia Morais que se inspirou na própria infância ribeirinha no interior de Macapá para compor a personagem. Vindo do dialeto tupi-guarani, “Arandu” significa um misto de sabedoria e conhecimento. A idéia do espetáculo é transpor o público, por meio de um passeio poético entre as lendas amazônicas, a um Brasil ancestral que traz na narrativa oral o veículo de perpetuação da cultura. O Espetáculo é dirigido pelo ex-menino de Adilson Dias que entrava no CCBB para beber água e ficava apreciando as obras de arte. Hoje Adilson retorna ao CCBB, mas como Diretor Teatral e assina o texto e a direção de “Arandu Lendas Amazônicas”


O​ espetáculo "​​Arandu – Lendas Amazônicas​" apresenta histórias e canções dos povos indígenas. Em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, a peça é encenada pela atriz Lucia Morais, com direção de Adilson Dias. Em entrevista ao Arte Clube, Adilson declarou que as lendas contadas no palco vieram de lembranças da atriz macapaense, que ouvia as histórias da avó, de origem indígena. O próprio Adilson também tem ascendência indígena e traz essa influência da mãe, que era conhecida como Dona Índia. Arandu significa sabedoria, conhecimento. A peça apresenta quatro lendas amazônicas: Açaí, Dia e Noite, Vitória-régia e Carambola. O espetáculo tem ainda mais uma camada de significado para o diretor: na infância, ele viveu um período nas ruas, mais precisamente na Candelária, e costumava entrar no CCBB para beber água. Ele fala sobre a emoção de retornar ao Centro Cultural, desta vez como diretor teatral. "É muito importante saber que hoje eu estou retornando àquele espaço sem estar com os pés descalços e como diretor de teatro. É muita emoção", afirmou.
http://radios.ebc.com.br/arte-clube/2018/04/espetaculo-arandu-lendas-amazonicas-valoriza-memoria-indigena





Neste sábado (7), o Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro inaugura o espetáculo “Arandu - Lendas Amazônicas”, bem no mês que se comemora o Dia do Índio. A peça é estrelada pela atriz macapaense Lucia Morais, que vive “Arandu”, uma índia que contará quatro histórias: “Lenda do dia e da noite”, “Lenda da vitória régia”, “A Lenda da Fruta Amarela” e “A lenda do açaí”, que mostra uma crise de alimentos que assola uma tribo. O CCBB-RJ fica na Rua Primeiro de Março, 66, no Centro do Rio. De sábado (7) a 29 de abril, sábados e domingos às 16h. Entrada franca. Classificação: 10 anos. Telefone: 3808-2020.
http://www.ofluminense.com.br/pt-br/cultura/lendas-da-amaz%C3%B4nia-em-espet%C3%A1culo-no-ccbb-rio

12 comentários:

  1. Sucesso!Sucesso!
    Vcs merecem
    Parabéns!

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  2. O espetáculo Arandu é de uma sensibilidade com a cultura mais íntima do povo amapaense que é de encher os olhos de emoção. Os idealizadores estão de parabéns pelo primoroso trabalho, com tamanha fidedignidade à cultura que é passada de geração em geração e persiste até os dias de hj, nos vastos "caminhos de rio", nas comunidades ribeirinhas e sendo tão bem representada por uma atriz macapaense com conhecimento de causa. Parabéns aos envolvidos por tão belo trabalho.

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  3. As riquezas da nossa Amazônia não poderiam ser contadas por outra pessoa que não fosse Lúcia, uma guerreira,representa a nossa gente, nossa história e um povo que transborda esperança pra existência da nossa casa chamada "planeta terra", parabéns minha querida, continue levando arandu pelos quatro cantos e inspire mais pessoas com seu jeito impar de contar histórias.

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  4. Lúcia e Adilson, tenho grande admiração por vocês! Que bela dupla!

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  5. O talento, a generosidade,e o amor de vcs, são transmitidos nitidamente através do olhar,desejo a vcs dois minha querida Lu e meu amigo Adilson Dias toda sorte do mundo.Bjus de luz

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  6. Espetáculo belíssimo! Viva vocês que contam nossa Amazônia tão cheia de vida e que precisa e deve ser cuidada e respeitada.Trabalho bonito e importante, parabéns.


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  7. Encantada com tanta beleza! Arandu sempre! Sucesso!!! Queria mais uma vez no Rio de Janeiro .

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  8. Simplesmente espetacular e especial.

    Super Lucia..que emoção seu trabalho.

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  9. Viva! Assisti e quero ver de novo. Amei! Parabéns, Lucia!

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  10. Minha amiga Lucia Morais, merece uma temporada longa no Rio, com seu espetáculo maravilhoso, Arandu, em criação conjunta com Adilson Dias. Já rodou parte do Brasil sempre com sucesso de crítica e publico, mas merecemos mais tempo com Lucia e sua beleza amazônica!!
    Todo sábado estamos na mesma aula da Pós, só acho que mais pessoas também merecem!!���� Nelson Santiago

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  11. Arandu! Contação maravilhosa de lendas indígenas que mostra a beleza do nosso povo. Muito bem contada, iluminação perfeita e trilha sonora melhor ainda.
    Lucia e Adilson estão de parabéns.

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